DAGG e DAPP discutem a metodologia da Auditoria Interna

Foi realizada em 05 de novembro a segunda reunião conjunta entre a Diretoria de Auditoria de Governança e Gestão e a Diretoria de Auditoria de Políticas Públicas da SUAUDI, com participação da Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional e da Subcontroladora de Auditoria, Cristiana Lemos.

Previsto no Planejamento Anual de Auditoria, o encontro foi promovido com o objetivo de integração e troca de experiência entre as equipes das duas Diretorias que, com a reestruturação promovida pelo Decreto nº 17.340/2020, foram destacadas para a realização dos trabalhos de Auditoria Interna.

No encontro, os auditores fizeram um balanço dos primeiros meses de trabalho com as novas atribuições e destacaram os pontos positivos e desafios enfrentados na adoção das Normas Internacionais do IPPF.

Entre os pontos positivos, foi citada a importância da delimitação das fases de planejamento e execução nos trabalhos. A primeira fase requer um entendimento mais aprofundado sobre o objeto auditado, o que tem demandado dos auditores um estudo bem detido dos órgãos e respectivas estruturas de controle.

O auditor Maurício Dias citou a aplicação da Matriz SWOT como um instrumento que o tem auxiliado no conhecimento dos órgãos que audita. Já o auditor Flávio Lima enfatizou a importância de se fazer uma boa prospecção nessa fase, para se identificar e avaliar os riscos específicos da auditoria e revisar bem os controles, de forma a permitir que o escopo do trabalho possa ser bem delimitado e foque nos aspectos mais relevantes.

As auditoras Marília Queiroz e Angelita Barbosa citaram a atuação colaborativa dos gestores municipais que têm se mostrado receptivos e participativos, em especial no conciliamento de agendas das reuniões. Essas têm ocorrido por videoconferências, em função do isolamento social, o que tem oportunizado um contato mais constante em todas as fases do trabalho, inclusive para a apresentação dos resultados.

As equipes também destacaram o apoio da Diretoria Especial de Inteligência de Dados, responsável pelo fornecimento de informações estratégicas por meio das Trilhas de Auditoria, contribuindo para uma maior assertividade do planejamento e execução das auditorias: “As trilhas fazem os olhos do auditor brilhar. Não se trata do futuro da auditoria. Trilha é o presente! O desenvolvimento de uma trilha que executa o trabalho braçal de diversos auditores, com a vantagem de praticamente não conter erro, é para ser celebrado e aproveitado em todas as auditorias”, pontuou a auditora Roberta Leoncy.

Entre os desafios está o uso o Sistema de Gestão de Auditorias – SaeWeb, para registro do planejamento e execução das auditorias, o que tem acontecido ainda de forma insipiente.

Não obstante, o encontro demonstrou que as equipes estão alinhadas e buscando focar sua atuação na melhoria dos controles internos e no fomento à gestão de risco e, consequentemente, em agregar valor à gestão municipal.