Trilhas de Auditoria são usadas pela 1ª e 2ª Linhas de Defesa da PBH
- audim pbh
- 2 de mar. de 2022
- 3 min de leitura
Os desafios relacionados ao processo de análise de dados (técnicas de captura, agrupamento e correlacionamento de informações) têm sido enfrentados pela SUAUDI com muita coragem, dedicação e persistência.
A boa notícia é que, cada vez mais, as Trilhas de Auditoria têm sido reconhecidas como agregadoras de informações estratégicas, sendo capazes de auxiliar no planejamento, no monitoramento de processos e serviços e na tomada de decisão pelas mais diversas áreas dentro da PBH.
Além das trilhas criadas para auxiliar nos trabalhos de auditoria e inspeção, algumas trilhas criadas pela SUAUDI já têm sido utilizadas de forma rotineira por servidores e gestores (da 1ª e 2ª linhas de defesa) auxiliando no entendimento, na discussão e acompanhamento de seus próprios trabalhos.
A Subsecretaria de Planejamento e Orçamento – SUPLOR - utiliza as informações relativas aos empenhos/despesas referentes ao enfrentamento ao Covid para facilitar o controle e a prestação de contas.
“A Auditoria elaborou um painel, onde verificávamos periodicamente, por meio de filtros desejados, os valores de despesas, contratos, fonte de recursos, itens de despesa, dentre outras informações detalhadas. Este painel foi uma parceria entre a Controladoria, Sec. Planejamento e Sec.Fazenda e é uma ferramenta muito interessante para a nossa rotina de apuração e conferência das despesas Covid no município.” - Denise Barcellos Bastos, Diretora Central de Planejamento.
A BHTrans também já utiliza trilhas e painéis criados para emissão de relatórios gerenciais que subsidiam as atividades rotineiras de alguns setores. Os resultados foram tão positivos que rodadas de discussão com a equipe já ocorreram para sugestão de melhorias e também de novas trilhas.
Eriênio Jaderson de Souza, da Gerência de Controle, Estudos Tarifários e Tecnologia, relata que “com a ideia de transformar o imenso volume de dados em informações de linguagem gráfica acessível e de fácil entendimento, a CTGM possibilita promover a integração operacional e a transparência da atuação do órgão”.
Já no âmbito da SUGESP, foram criadas trilhas que consolidam dados e apuram o resultado das avaliações de desempenho realizadas pelos agentes públicos e servidores em cada período avaliatório.
Segundo Adriana Cantarino, da Gerência de Gestão do Desenvolvimento, “os resultados permitem não só a identificação das necessidades de capacitação e desenvolvimento profissional, como também a alocação estratégica dos recursos direcionados a este fim no âmbito da PBH. A parceria estabelecida entre Gerência de Gestão do Desempenho, Gerência de Gestão do Desenvolvimento e a Subcontroladoria de Auditoria (...) foi definidora para que pudéssemos alcançar os objetivos dessas duas gerências”.
Como se observa, o trabalho de Trilhas de Auditoria desenvolvido pela DAGI e DINT pode potencializar o fornecimento de novos insights e o desenvolvimento de reportes nas mais diversas áreas. O resultado dessas primeiras interações, além de visível, prenuncia que estamos apenas no começo da exploração do alcance desse recurso, que se constitui em importante contribuição da Controladoria Geral do Município para os demais órgãos e entidades de Belo Horizonte.
TEMA | TRILHA | ÓRGÃO |
Covid-19 | SUPLOR | |
Bilhetagem | BHTrans | |
Avaliação de Desempenho | SUGESP |
*O Modelo de Três Linhas ajuda as organizações a identificar estruturas e processos que melhor auxiliam no atingimento dos objetivos e facilitam uma forte governança e gerenciamento de riscos. A responsabilidade da gestão de atingir os objetivos organizacionais compreende os papéis da primeira e segunda linhas. Os papéis de primeira linha estão mais diretamente alinhados com a entrega de produtos e/ou serviços aos clientes da organização, incluindo funções de apoio. Os papéis de segunda linha fornecem assistência no gerenciamento de riscos. O Modelo considera que os papéis da primeira linha incluem tanto atividades de “front of house” quanto de “back office”, e que os papéis da segunda linha incluem atividades complementares focadas em assuntos relacionados a riscos. Na 3ª linha, a auditoria interna presta avaliação e assessoria independentes e objetivas sobre a adequação e eficácia da governança e do gerenciamento de riscos. Ela reporta suas descobertas à gestão e ao corpo administrativo para promover e facilitar a melhoria contínua.




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